“Queremos a apuração dos fatos, a identificação e punição de todos os responsáveis” Com essa frase Taisir Karim apontou o comprometimento da Universidade em denunciar a polícia civil a suspeita de fraude no concurso vestibular o que acarretou na prisão de cinco pessoas na manhã desta segunda-feira( 20.06) em Cáceres.

Durante a semana passada, a Coordenadora da Comissão de Concursos e Vestibulares, Covest , Gehysa Atala Curvo recebeu telefonema anônimo indicando possibilidade de fraude no concurso vestibular 2005/2. Juntamente com o reitor Taisir Karim a coordenadora acionou a policia que intensificou a atuação durante os dois dias de aplicação de provas. Em uma atitude preventiva, a Covest alertou os seus fiscais para redobrarem a atenção aos movimentos dos vestibulandos.

A rigorosidade com a fiscalização e a parceria com a polícia teve êxito. No segundo dia de aplicação das provas, a apreensão de uma jovem de 19 anos, pega em flagrante por um dos fiscais do concurso, culminou na prisão de mais quatros pessoas. Entre eles, dois irmãos da jovem e um amigo que afirmaram ter comprado gabarito de Ronivaldo Ribeiro Mortinho, preso em seguida e encaminhado a cadeia publica do município.

Segundo o titular da Delegacia de Roubos e Furtos, Walfrido do Nascimento as investigações continuam e contam com a colaboração total da Universidade que tem atendido prontamente para a rapidez da resolução do fato “a Universidade tem sido uma grande parceira, demonstrando um compromisso com a apuração dos fatos”, afirma.

Para o reitor Taisir Karim, o desfecho da operação é fruto de um trabalho iniciado há semanas, no sentido de mobilizar todos os esforços para combater indicativos de fraudes. “Conseguimos algumas provas documentais que estão nos auxiliando a desvendar toda essa situação que é constrangedora e prejudicial para toda sociedade Mato-grossense” afirma o reitor e ressalta: “nós como gestores desta Universidade estamos trabalhando intensamente junto a polícia para chegar um ponto final. Esperamos que nas próximas horas esse caso tenha um desfecho para mostrarmos a transparência dessa Universidade e a seriedade de suas ações” afirma

O reitor ressalta ainda o compromisso com a sociedade e com todos os vestibulandos em garantir um processo seletivo justo, onde a igualdade de condições seja respeitada. “Se houver comprovação de que esse gabarito apreendido é oficial e realmente saiu de dentro da Instituição, com certeza nós vamos cancelar e fazer um novo concurso. Queremos a apuração dos fatos, a identificação e punição de todos os responsáveis”.

Caso haja a definição de um novo concurso a coordenadora da Covest, Geyhsa Atala tranqüiliza aos vestibulandos. “Todos eles serão comunicados e não haverá ônus para os candidatos”afirma

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